Toffoli concede salvo conduto para advogado Tacla Duran entrar no Brasil sem risco de ser preso

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta terça-feira (6) um salvo conduto para que o advogado Tacla Duran possa vir presencialmente ao Brasil e depor na Câmara dos Deputados sem o risco de ser preso. Ele será ouvido no dia 19 de junho na comissão de administração e serviço público para falar sobre denúncias de extorsão no âmbito da Operação Lava Jato. O advogado está na Espanha e é um dos principais acusadores do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União-PR). Tacla duran foi acusado na Lava Jato de lavagem de dinheiro. As investigaçõees contra ele estão suspensas por ordem do STF. Toffoli analisou um pedido feito pela Câmara para que o advogado seja colocado à disposição do parlamento para falar sobre "denúncias gravíssimas". O ministro do STF determinou que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal adotem as medidas necessárias para garantir a segurança e o livre trânsito do advogado na entrada e saída do país para assegurar o depoimento aos deputados. Denúncias de Tacla Duran Em março, o advogado disse à Justiça Federal de Curitiba que Moro e o então deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos), agora cassado, estavam envolvidos em um caso de suposta extorsão. Tacla Duran fez as declarações na audiência de processo em que é réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht. Esse foi o primeiro depoimento de Tacla à Justiça brasileira em sete anos. No depoimento, Tacla citou ter sido vítima de um suposto esquema de extorsão, em que menciona Moro e Deltan. Após a citação, o juiz encerrou a audiência e pediu que o caso fosse enviado ao STF. Isto acontece porque, como são parlamentares, o caso só pode ser tratado pelo Supremo.
06/06/2023 (00:00)
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