INSTITUCIONAL: TRF1 realiza palestra sobre Alzheimer no mês de conscientização da doença

Em referência ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, celebrado no dia 21 de setembro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) promoveu, nessa quinta-feira, dia 19, palestra sobre Demência de Alzheimer com a médica geriatra Randara Rios. Na ocasião, a especialista falou de forma aberta sobre o Alzheimer, dentro da proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de acabar com o estigma sobre a doença. Ela abordou o envelhecimento e o aumento da expectativa de vida da população. “Em 2030, idosos com mais de 60 anos poderão viver mais de 2 décadas e as decisões médicas vão precisar se basear em expectativa de vida e não em idade cronológica”. De acordo com Randara, a demência afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, número que aumenta a cada 3 segundos. “Só no Brasil, estima-se que a quantidade de idosos com Alzheimer chegue a 1,2 milhões de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico”, explicou. ambém esclareceu a diferença entre o envelhecimento normal (senescência), em que os sinais de deficiência vão aparecer sem prejudicar a funcionalidade do inpíduo e o seu dia a dia, e o envelhecimento patológico (senilidade), em que os mesmos problemas do envelhecimento normal irão ocorrer, porém de forma mais severa, levando a pessoa à perda progressiva da funcionalidade até a incapacidade de realizar as atividades básicas de vida diária. Entre os fatores de risco apontados pela especialista em geriatria, a idade é o maior deles, seguida do gênero feminino (após 80 anos) síndrome de Down, histórico familiar. “A prevalência em mulheres é duas vezes maior do que em homens e de 50 a 75% dos casos de demência de Alzheimer podem ser associadas a causas ambientais como baixo nível educacional, tabagismo, sedentarismo, depressão e baixo risco social”, informou Randara. Ela apontou, ainda, o sexo masculino, a escolaridade, uma vida ativa, a atividade física, a dieta mediterrânea e o tratamento das doenças cardiovasculares como fatores protetores contra a doença. Uma orientação importante repassada a todos os participantes do evento foi a necessidade de estar sempre alerta para com as pessoas de sua convivência. “Conversar é importante para levantar hipóteses e ir atrás do diagnóstico precoce. Ao primeiro sinal, deve-se procurar o médico”. A médica também tirou dúvidas dos participantes e apresentou algumas medidas que ajudam na prevenção da enfermidade, como meditação, exercício aeróbico e musculação. Para o servidor Adelson Torres, diretor da Secretaria de Planejamento Orçamentário e Financeiro (Secor), o tema da palestra foi muito pertinente e a participação foi significativa para aprender formas de se prevenir a doença. “Eu passei por momentos muito delicados com a minha mãe em virtude da doença de Alzheimer, e essa palestra foi importante até mesmo para esclarecer dúvidas quanto à prevenção. Todos deveriam participar de eventos assim e começar a pensar no futuro”, afirmou Adelson. Assessoria de Comunicação Social Tribunal Regional Federal da 1ª Região  
20/09/2019 (00:00)
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